As pessoas estão a ouvir muito mais o contexto do que a música, por isso aceito que sou, hoje em dia, mais um fazedor de contextos. A minha arte não é apenas aquilo que sai de um trompete ou que aparece num disco, mas uma experiência muito maior que está intimamente ligada ao que eu pareço ser, à minha vida e ao meu carisma. A "música", o pedaço sónico, pode muito bem ser uma pequena parte da experiência total. Desenvolver o contexto - o pacote, a forma de entrega, a vibração, as voltas, a história - pode tornar-se em si mesmo a arte. Como o perfume...Brian Eno